Biografia

Ivone Lara

Nome:

Ivone Lara da Costa

Nome Artístico:

Ivone Lara

Nascida em 13 de Abril de 1921
Falecimento em 16 de abril de 2018

Nascida no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro, a mãe era D. Emerentina, cantora do Rancho Flor de Abacate, Ameno Resedá e o pai, João da Silva Lara, mecânico de bicicleta, violonista e componente do Bloco dos Africanos. Nascida em família humilde, mas musical.

A música sempre esteve presente em sua vida. Ainda em 1965, após o encerramento da Escola de Samba Prazer da Serrinha, da qual fazia parte com seu marido, ingressou na ala dos Compositores da escola Império Serrano, compôs com Silas de Oliveira e Bacalhau a obra-prima do gênero “Os cinco bailes da corte” ou “Os cinco bailes tradicionais da história do Rio”, um clássico que mais tarde passa a fazer parte de seus discos solos.

Ivone era formada em serviço social, trabalhou na área e atuou fortemente na reforma do tratamento da saúde mental, usando a música como ferramenta para o tratamento de portadores de transtornos psíquicos, ao lado da médica Nise da Silveira, por 37 anos, mas foi nas artes como Cantora e compositora brasileira que se notabilizou. Conhecida como Rainha do Samba e Grande Dama do Samba ela foi a primeira mulher a assinar um samba-enredo e a fazer parte da ala de compositores de uma escola, sendo consagrada em 1970 a madrinha da ala dos compositores do Império Serrano.

A década de 70 foi primordial para sua carreira artística gravou o seu primeiro disco pela gravadora Copacabana “Sambão 70”, produzido por Oswaldo Sargentelli e Adelzon Alves. Neste ano que recebeu o seu nome artístico: Dona Ivone Lara.

Oito anos depois, gravou seu primeiro disco individual “Samba minha verdade, samba minha raiz”, o dia 13 de abril foi instituído como Dia Nacional da Mulher Sambista em homenagem à Dona Ivone Lara, homenagem mais do que justa, pois ela trouxe refinamento musical para o gênero e garantiu às mulheres que lhe seguiram respeito e mais igualdade entre os homens do samba. Foi citada no dossiê das matrizes do samba como uma das Depositários reconhecidos da tradição, pois para além de cantar e compor samba-enredo e de terreiro, tocava o cavaquinho e dançava um miudinho inigualável. Ela também desfilou na ala das baianas de sua escola de samba no Império Serrano durante anos.

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