Biografia
Jerônimo da Portela
Nome:
Jerônimo Patrocínio
Nome Artístico:
Jerônimo da Portela
Ex-mestre-sala, ex-coreógrafo, ex-passista, ex-diretor de harmonia.
Baluarte da Portela, Jerônimo teve sua trajetória no mundo do samba marcado pela azul e branco de Madureira, sua ligação com a escola começou ainda criança. Mesmo contrariado, o menino estava presente em todos os ensaios e festas da escola. Os pais, Tia Jacira e Argemiro do Patrocínio, figuras de extrema importância na história da agremiação, faziam questão de levá-lo. Na agremiação passou por quase todos os setores foi: brincante de ala, passista, coreógrafo entre outras funções, um de seus legado, foi quando sua escola de coração precisou, ele o exímio bailarino, que teve como professora Mercedes Batista a primeira bailarina negra a se apresentar no Theatro Municipal, essa experiência com Mercedes foi fundamental para ele cumprir a missão, isto é riscar o chão da avenida como mestre sala defendendo o pavilhão da escola e de outras co-irmã.
Jeronymo da Portela, de 74 anos, é um dos componentes mais respeitados da Azul e Branco, essa respeitabilidade foi adquirida pelos anos de convivência e trabalho na comunidade portelense, seu extenso currículo o qualifica no mundo do samba, pois ele é ex-mestre-sala, ex-coreógrafo, ex- passista, ex-diretor de harmonia, a final de contas ele participa dos ensaios da azul e branca de Madureira desde os 3 anos.
Mas uma curiosidade na vida deste profissional é que sua estreia como mestre-sala não foi Portela, mas sim na Unidos do Jacarezinho, ao lado da porta – bandeira Joceli, no ano de 1990 defendendo o primeiro pavilhão.
Em 1991, defendeu as cores do Acadêmico de Santa Cruz, em 1992, defendeu as cores do Arranco do Engenho de Dentro. 1993, ao lado da porta-bandeira Neide, teve a difícil missão de substituir o lendário casal da Imperatriz Leopoldinense, Chiquinho e Maria Helena. No mesmo ano, Jerônimo foi agraciado com o estandarte de ouro de melhor mestre-sala do grupo especial.
De 1994 a 1996 defendeu as cores do pavilhão de seu coração, o da Portela, onde fez par com as porta – bandeiras Neide e Andrea Machado. 1997 e 1998 foram os dois últimos anos em que Jerônimo atuou como mestre-sala oficial no carnaval, defendendo as cores da União da Ilha do Governador. Voltando a cena em 2017, defendo novamente o pavilhão da Portela ao lado de Andrea Machado, pela comemoração dos 100 anos da instituição, representando os títulos da agremiação e assim sagrou-se campeão do carnaval daquele ano.
Dançou com a saudosa, e incentivado pela lendária Tia Dodo alcançou o sucesso como bailarino especialista em dança afro..
Comandou famosas de frente, como Mocidade 1991, e primeiro mestre sala da Portela até 1995, onde se despediu desfilando no inesquecível enredo “Gosto que me Enrosco” e detentor de inúmeros Estandartes de Ouro.Foi rei de Bateria na escola de samba novo Império em 2019.
O baluarte Jeronymo da Portela, de 68 anos, é um dos componentes mais respeitados da banda Azul e Branco. Não à toa. Afinal, este ano, além de ganhar um lugar de destaque no desfile da Águia, Jeronymo terá uma missão bastante especial no desfile de uma estreante no carnaval. Ele será o Rei de Bateria da Novo Império, que desfila na Intendente Magalhães. E, apesar de inusitado, esta não é a primeira vez que o sambista assume uma missão como essa.