Biografia
Carlinhos de Jesus
Nome:
Carlos Augusto da Silva Caetano de Jesus
Nome Artístico:
Carlinhos de Jesus
Nascimento: 27 de janeiro de 1953
Profissão: Coreógrafo, dançarino e carnavalesco.
Formado em Pedagogia o auxiliou a criar uma metodologia especial para o ensino da Dança de Salão, neste método incluiu também aulas para paraplégicos e Síndrome de DOWN. Em 2000 trabalhando para a inclusão atuou como técnico de dança do grupo da ANDEF de Niterói para as Paraolimpíadas em Sidney – Austrália 30 anos de dedicação à arte da dança de salão. Sendo pioneiro na campanha pela valorização, respeito e profissionalização do gênero no país. Virou um símbolo desse estilo de dança no país, e é citado pelo Jornalista Sérgio Cabral ( Revista VEJA) como o Fred Astaire brasileiro,
É referência nacional como dançarino, coreógrafo, diretor e professor, difundindo sua arte no Teatro, Cinema, Carnaval, em grandes eventos nacionais e internacionais e tem registrado para a posteridade depoimento de sua vida no Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Deixa também livro sobre sua vida intitulado “Vem Dançar Comigo” lançado na Bienal do Livro do RJ em 2005, o DVD “Aprenda a Dançar com Carlinhos de Jesus” e o documentário “THE BRAZILIAN” sobre a sua trajetória, que conta com a participação de grandes nomes de personalidades da cultura brasileira. Em 1985 Estandarte de Ouro melhor Passista masculino do carnaval do Rio de Janeiro desfilando pela escola de samba Em Cima da Hora escola de coração torna-se o primeiro passista não negro a receber a premiação por executar passos diferenciados, esses passos é defindo por ele como cruzadinho, twist, floreando e a embaixada .
O jornalista José Carlos Rego em seu livro (1994) atribui algumas qualidades a performance de Carlinhos de Jesus segundo o autor sua forma de dançar tem plasticidade , malemolência, sensualidade, agilidade transpira musicalidade, dentro de um terno chapéu e sapatos brancos deram Carlinhos Jesus a marca definitiva a perfeita incorporação da imagem do malandro carioca dos anos 40, a mais fértil décadas boemia carioca. Essa encenação do malandro renderam-lhe vários trabalhos, entre eles “Ópera do malandro” o filme de Ruy Guerra e “Luar sobre o parador” de Paul Mazursky e a novela “Kananga do Japão” de Wilson Aguiar Filho de na TV Manchete. Carlinhos de Jesus faz críticas severas a invisibilidade dos passistas imposta pelas escolas de samba.