Nascido em Oswaldo Cruz, subúrbio carioca. Desde criança frequentava a quadra da Portela, aos oito anos, já desfilava na ala das crianças. Integrou a Ala de Compositores da agremiação desde a década de 1950, O sambista venceu os concursos para samba-enredo da Portela nos carnavais de 1955, 1956, 1957, 1959 e 1965. Integrante da Velha-Guarda da Portela desde sua fundação no ano de 1970. Atuou como Diretor de Harmonia da Portela a partir do ano de 1973, e em 1990 foi premiado com o “Troféu O Dia” por sua atuação como Diretora de Harmonia da agremiação.

Na década de 1950 fundou, com Candeia, Humberto, Casquinha e Wanderlei, entre outros baluarte do samba, a Ala dos Impossíveis, a ala chegou a reunir 60 passistas e 30 cabrochas, em uma época que o contingente da maioria das escolas incluindo a Portela não passava de 250 foliões, sendo a ala uma das principais alas da Portela nos anos 50 e 60. O mundo do samba deve a ele a formação das escolas em alas, esse tipo de formação contribuiu para a divisão do enredo por setores, este formato facilita a visualização do publico do enredo.
È atribuída a ele a ida de Clara Nunes e Paulinho da Viola, para a portela 1963. Integrou a Ala de Compositores do Bloco Recreativo Embalo de Madureira.
No ano de 1991 ganhou o prêmio “Estandarte de Ouro”, do jornal O Globo, na categoria “Personalidade do Carnaval”.

Participou do filme Orfeu do Carnaval, além do documentário “O Passo de Madureira” (2008/2009). Sendo responsável pela trilha sonora do filme.

Origem do apelido

Seu apelido se deve a várias coincidências com o número 59; O número da sua casa era 59, o número do telefone tinha 59, a sua matrícula na Portela era 59 segundo Waldir o apelido surgiu quando foram fazer um registro musical “falaram – Põe Waldir 59 – e ficou” essa diferenciação se deve ao fato de ter na agremiação mais de uma pessoa com o nome de Waldir.